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Imaginar e Realizar

Construindo seu próprio caminhoQuando cultivamos o autoconhecimento, descobrimos o nosso poder pessoal. Este poder interno é tudo o que você precisa para transformar seus sonhos em realidade.
No podcast desta semana eu falo sobre esta capacidade que todos nós possuímos (mas que poucos sabem utilizar da maneira correta). Para ouvir agora, basta clicar no player abaixo:

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Sucesso e Felicidade Para Você!
Assinatura Chris Allmeida Poder Pessoal e Autoconhecimento

Bons Relacionamentos

Aqui Está O Verdadeiro Segredo Para Ter Bons Relacionamentos

Vamos direto ao assunto:
Qual o maior segredo para se relacionar bem com as outras pessoas?
É aprender a se relacionar bem com você mesmo.

Aqui no meu blog e também em todos os cursos da Unidarma, estamos o tempo todo falando sobre autoconhecimento. Existe uma razão para isto:

Enquanto você não fizer as pazes com a sua intimidade, com a sua própria alma ou essência, não conseguirá viver em harmonia com as pessoas que te cercam. Simples assim.

Quer uma prova?
Lembra-se daquele dia em que, você que é mulher, estava passando por uma crise de TPM? Tudo podia estar às mil maravilhas à sua volta. Mas por estar desconfortável consigo mesma (por causa das dores e alterações hormonais) fica quase impossível a convivência amorosa e equilibrada com seus pares.  E quando o consegue, é por causa de um esforço e autocontrole muito grande.

Quer estar bem com seu parceiro ou parceira? Aprenda a ficar bem consigo!

Caso contrário…
Flores no dia dos namorados se transformarão em espinhos se você estiver irritadiço.
O carinho e a atenção do marido ou esposa parecerá pegajoso e parecerá amolação você se estiver entediado.
O seu amor irá se transformar em ciúmes, se você estiver inseguro.
Você se sentirá abandonado e sozinho, mesmo com uma multidão ao seu redor, se criou dependências externas para confirmar suas próprias verdades.
E quando alguém te desejar bom dia, você irá perguntar: “Bom dia por quê?”

Entenda isto de uma vez por todas: Tudo está dentro de você! O que acontece do lado de fora é apenas um reflexo. É só uma conseqüência das coisas que você vem fazendo aí dentro.

Dizem que relacionar-se com os outros é uma tarefa difícil. Isso é um erro.
Difícil é aprender a relacionar-se com você mesmo.

Quando você trilha o caminho do autoconhecimento, descobrirá que o seu bem-estar independe das circunstâncias ou pessoas que te cercam. Entenderá que cada pessoa tem o seu momento e que ninguém veio a este mundo para suprir as suas expectativas. Saberá respeitar o tempo e o momento do outro porque aprendeu a respeitar o seu próprio momento. E conseguirá se tornar uma agradável companhia (para os outros) porque conseguiu se torna uma agradável companhia para você mesmo.

É obvio que pessoas desequilibradas e mal resolvidas continuarão atravessando o seu caminho. Mas você conseguirá lidar com elas com grande maestria, não se sentirá ameaçado, injustiçado ou agredido. Isto será possível porque você aprendeu a nivelar suas emoções de dentro para fora.

Acredite. Isto é possível. Perfeitamente possível.
Sendo aluno-assinante da Unidarma você encontrará muitos ensinamentos e ferramentas que te conduzirão a este estado.

Pense nisso.

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Impossível é aquilo que não foi tentado…

Impossível é o nome que se dá para aquelas coisas que ainda não foram tentadas o suficiente…
Quantas vezes, em sua vida você não se defrontou com uma situação que julgava sem solução? Porém, a sabedoria dos anos sempre nos mostra que, mais hora, menos hora, tudo há de se resolver ou se dá um jeito.
Claro que a solução para as situações tidas como “impossíveis” não é ficar esperando. Então, como proceder?
Pode ser que hoje seu coração esteja angustiado com uma causa aparentemente impossível: a cura de uma doença grave, a quitação de uma dívida alta, a solução de um conflito amoroso…
Veja só:
Vivemos num Universo que funciona por Leis muito precisas de atração e repulsão. Se você olha para seus próprios problemas e os considera impossíveis de serem resolvidos está, na verdade, só dificultando ainda mais as coisas para você mesmo.
Neste sentido, a primeira coisa é relaxar. Pare de ficar correndo de um lado para outro tentando encontrar uma solução a qualquer custo. O desespero ou a ansiedade cegam os seus olhos para possíveis soluções que podem estar na frente de seu nariz. A intranquilidade frente aos problemas bloqueia por completo sua capacidade intuitiva e, dessa forma, tudo quanto você decidir fazer poderá, na verdade, ser a pior escolha.
O segundo passo é confiar. Todos nós fazemos parte de um plano maior que é coordenado pela Inteligência Divina. Independente do nome que você dê para esta força (Deus, Jesus, Grande Arquiteto ou o “Homem lá em cima”), esta presença deseja, acima de tudo, a sua felicidade. Então, busque novamente esta sua conexão espiritual, independente de qual fé você professa, e solicite apoio, ajuda e sabedoria para lidar com a atual adversidade. Se você entender que não esta sozinho (e, na verdade, nunca está) sentir-se-á mais motivado e confiante. Um novo vigor tomará conta de seus atos e poderá até mesmo sentir paz no meio da adversidade.
Terceiro e último passo: tente novamente. E faça isto tantas e quantas vezes forem necessárias. A vitória é uma realização que pertence àqueles que não desistiram. Os livros de histórias estão transbordando de exemplos de personagens que tentaram muitas e muitas vezes até alcançar o resultado desejado. Lembre-se do seguinte: Se o sucesso fosse fácil, todas as pessoas seriam bem sucedidas. Para ter sucesso em seu empreendimento é preciso calma, fé, esforço, dedicação e perseverança.
Então, grave em seu coração os 3 passos para tornar possível o impossível:
1) Relaxe
2) Confie
3) Tente Novamente
Um grande abraço e até a próxima!
Sucesso e Felicidade Para Você!

Ouça também o podcast – clique aqui

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Como curar a dor da saudade no Natal

Enfim é tempo de Natal. Algumas pessoas não gostam muito desta data. Isto é compreensível visto que trata-se de um período de recordações e – consequentemente – da lembranças dos entes queridos que já partiram. Aliás, acabo de receber um email de uma colega que diz odiar o Natal. Ela explica: “sempre passava este período com os seus pais, mas o meu pai faleceu em 2008 e, desde então, esta data se tornou triste e nostálgica, tanto para mim quanto para a mãe”.
Hoje eu quero ensinar algo que nem todo mundo estará preparado para fazer. Mas que pode lavar a sua alma e permitir que você tenha um Natal abençoado. É um exercício relativamente simples, mas vai exigir disposição em fazê-lo. Seria muito bom que este exercício fosse realizado antes que o período das festas tenha se consumado.
Consiste no seguinte:
1) Reserve um tempo (2 ou 3 horas) para se isolar em algum lugar um pouco distante (pode ser uma praça, um bosque ou algum outro canto que isolado) e feche seus olhos. Se de todo não tiver condições de ir para lugar algum, isole-se em seu próprio quarto.
2) Mentalmente, enquanto se dirige para este lugar, mentalize que está realmente indo se encontrar com este ente querido que já partiu (no caso da amiga que escreveu, o pai dela).
3) Então, ao chegar neste seu local de retiro, sente-se e feche seus olhos por um instante. Procure sentir o amor que tem por esta pessoa e busque dentro de seu coração estabelecer uma conexão espiritual com ela. Cada pessoa, com suas próprias crenças, fará isto de forma diferente. Não há problema algum nisso. Faça do seu jeito.
4) E neste momento em que está espiritualmente conectado com esta pessoa, procure expressar por ela sentimentos elevados como gratidão, perdão e amor. Chore se precisar chorar, ria se sentir vontade de rir. Procure estar em paz com a energia e com a memória desta pessoa. Converse com ela com a certeza de que, de alguma forma, esta mensagem está sendo transmitida.  Ao final desta conexão, deseje a ela um bom Natal e reafirme que, onde quer que ela esteja, você continuará a amando e a admirando por tudo aquilo que ela representou para ti.
5) E, então, enxugue suas lágrimas, levante-se e volte para casa. Volte com o espírito renovado. Sem se fazer de vítima, sem ficar mais se lamentando pelos cantos e sem ter peso na consciência. E procure a partir dai, ficar bem com as pessoas que fazem parte de seu convívio atual. Celebre, comemore e tenha um bom Natal com seus amigos ou familiares.
Por mais difícil que este exercício possa parecer, ele pode curar o seu coração e devolver para ti a possibilidade de prosseguir sua jornada com equilíbrio e felicidade.
Sinceramente, espero que faça bom proveito deste ensinamento. Se julgar oportuno, deixe nos comentários abaixo o seu depoimento.
Além disso, talvez seja o caso de partilhar esta postagem com outras pessoas que você ama pois muitas podem se beneficiar. Basta clicar nos botões das redes sociais, logo abaixo do título.
Sucesso e Felicidade Para Você!

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Responsabilizar-se pelo seu destino

No podcast de hoje abordo um tema muito importante para a nossa evolução pessoal: a ação de tornar-se responsável pela sua própria vida e, consequentemente, pela sua própria cura interior.
Remédios são ferramentas auxiliares em seu processo de tratamento e não a “causa” da sua cura. Entenda hoje que VOCÊ é a causa de sua cura e não o remédio. Por exemplo: duas pessoas estão com o mesmo tipo de câncer. Ambas possuem a mesma idade e o mesmo padrão físico e fazem o mesmo tratamento. Uma obtém a cura. A outra está piorando cada vez mais. Conhece situações assim? Já presenciei isto dezenas de vezes.
Além disso, também abordo alguns comentários dos colegas aqui no meu blog, dentre eles, uma questão sobre o Projeto 7 de Setembro e uma pergunta sobre as previsões apocalípticas para 2012. O mundo vai realmente acabar? O que acontecerá após esta data?
Para ter acesso a tudo isto, basta clicar no player abaixo:

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Sucesso e Felicidade Para Você!

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E-mails que você não deve abrir

Não sou de ficar repassando emails, mas acredito que este que recebi hoje vai valer a pena. Por uma cauda justa: Quem sabe, com esta mensagem, muitos colegas de Internet fiquem mais atentos quanto a certas farsas da Internet.
Você precisa entender de uma vez por todas que o objetivo maior dos bandidos virtuais é que eles querem que você envie o maior número possível de E-mails, para que possam captar, através de programas especiais, todos os endereços da sua lista de amigos e conhecidos (principalmente quando são enviados os endereços todos expostos, no aberto, quando não se utiliza o “cco” para enviar, onde não mostra a lista de e-mails para quem foi enviado). Entendeu agora?
Você está fazendo papel de bobo toda vez que sai retransmitindo para as pessoas tudo o que nos enviam pedindo retransmissões.
O texto que segue abaixo não é meu, estou apenas copiando e colando a mensagem para que todos possam ter acesso.
Veja só alguns exemplos: Continuar lendo E-mails que você não deve abrir

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Minha busca

O texto que reproduzo abaixo é um artigo que escrevi em agosto de 2007. Muita coisa mudou de lá para cá, de tal forma que eu poderia aumentar o relato. Hoje, tenho em minhas mãos preciosas ferramentas para ampliar o poder pessoal, a autoestima, o autoconhecimento (ferramentas estas que não possuía naquela época). Porém, o texto se refere a um momento importante na minha vida e decidi deixá-lo na integra. Futuramente, escreverei um relato mais atualizado de todas as transformações que passei ao longo destes últimos anos… Segue o texto:
“Minha busca pela compreensão da verdade não vem de hoje. Por muitos e muitos anos, venho procurando uma resposta, alguém que pudesse acalmar o meu coração e me trazer a paz. Este foi um dos motivos que me levou a buscar a vida religiosa. A idéia de um Jesus como meu mestre particular era fascinante. Eu dedicaria minha vida à uma causa e faria parte de um projeto que era maior do que eu mesmo. Mas, o Jesus que conheci era insuficiente para responder aos meus anseios. Com 18 anos, privado de poder vivenciar a minha energia sexual, ele deixou de ser um Jesus-Mestre e se tornou um Jesus-Freio. Eu queria encontrar a verdade mas, não queria pagar o preço de uma auto-negação. A verdade teria que ser um antídoto para minhas angústias, um caminho para minha felicidade. Paradoxalmente, preso dentro de um seminário católico, eu me percebia cada vez mais angustiado e sem saída.
Após cinco anos de tentativas, abandonei tudo e fui buscar respostas no amor. Me entreguei aos relacionamentos, conheci pessoas, mas meu coração ainda estava insatisfeito. Em desespero de causa, me casei cedo. Queria mergulhar fundo nisto. Queria acalmar os meus anseios de experimentar a paz, de encontrar a quietude. Mas o casamento também não foi uma resposta satisfatória. Nem poderia ser. Como uma criança que abandona um brinquedo por estar cansada de brincar eu, com toda infantilidade que minha juventude permitia, abandonava relacionamentos, e partia para outros. Pensava: “Talvez o problema não fosse o relacionamento e sim a pessoa com quem eu estava me relacionando”. Obviamente, não funcionou. Seja com quem eu estivesse, meu coração continuava angustiado e intranquilo.
Já o caminho das drogas, nunca tentei… Não era uma possibilidade que me atraía. Estava em busca de uma lucidez maior. Queria me aproximar da verdade. Nunca me convenceram de que por este caminho eu a alcançaria.
Também procurei respostas nas universidades. Mas, era um aluno diferente. Não ocupava meu tempo estudando o conteúdo proposto na aula. Vivia grande parte do tempo dentro da biblioteca, querendo encontrar alguma gota de sabedoria, algum ensinamento que realmente me mostrasse um caminho possível. Meus professores não me convenciam. Naquela idade, eu, provavelmente, já tinha lido muito mais obras do que a maioria deles. Isto não era uma arrogância de meu intelecto. Era uma constatação. Suas aulas eram mal preparadas, desprovidas de uma lógica consistente, haviam falhas em suas argumentações. Eu me sentia tentado a explicar para meus colegas de classe e também para professores algumas questões que eram apresentadas de maneira confusa. Mas isto sempre criava uma situação bastante inusitada e constrangedora. A psicologia que supostamente me ensinaram sabia muito pouco sobre o ser humano real. Estavam mais interessados no comportamento dos ratos e nos cadáveres da sala de anatomia. Falavam de Freud, Yung, Adler e seus seguidores. Todos eles tratando de um ser humano que não existe mais.
Para mim, poderia até mesmo haver alguma sensatez em procurar compreender os fundamentos, a história da construção de teoria do passado. Mas era idiotice achar que aquelas teorias poderiam estar próximas daquilo que o ser humano esta sendo atualmente.
A filosofia, por sua vez, me prometia respostas. Mas, na verdade, nunca as encontrei. Meus professores de filosofia garantiam que para tudo o que eu já havia pensado ou questionado, seguramente, algum filosofo teria escrito a respeito.
Mas, após algum tempo estudando os filósofos, eles também começaram e se tornar intragáveis. Platão era idealista, falava de um mundo que não existe. Portanto, não me servia. Aristóteles era um compulsivo obsessivo por rituais: todas as coisas deviam estar no seu devido lugar. Embora sua lógica perfeita e cristalina tenha influenciado todos os grandes filósofos modernos, nenhum deles alcançou a verdade. Nenhuma conclusão será verdadeira se as premissas forem falsas. E isto era tudo o que eles tinham: falsas premissas. Um raciocínio que se baseia em dados mentirosos não pode chegar a um resultado verdadeiro. Se chegar, foi por acidente. Eu buscava as premissas verdadeiras. Descartes não me convencia. Ainda bem. Mais tarde, eu iria conhecer aqueles mestres que, mesmo não pensando, existiam.
Minha mãe sempre me disse que eu era um menino teimoso. Para mim, isto acabou sendo uma virtude. Eu nunca desistia da minha busca. Numa certa manhã, estava na biblioteca central da Unicamp (como sempre, as aulas me aborreciam e me emburreciam). Encontrei um livro na prateleira: “A Semente de Mostarda” de Rajnesh (que, mais tarde, recebeu o nome de Osho). Um vislumbre da verdade saltou sobre meus olhos. Finalmente, teria encontrado algo que acalmava o meu coração, que me dava respostas concretas. Aquilo sim era alimento para a alma de verdade. Se existem gênios da música, como um Mozart ou Bethoven e, se existem gênios da pintura, como Leonardo ou Michelangelo, eu havia encontrado um gênio da espiritualidade. Passei a me dedicar numa busca enlouquecida por outros livros de Rajnesh. E algumas respostas foram surgindo. Naquela época, estava numa encruzilhada da vida, já em crise de mais um relacionamento. Seria fácil: abandonaria tudo, venderia alguns bens e iria para Índia, encontrar o iluminado Osho pessoalmente, em carne e osso. Partiria em busca da verdade, seguro de que agora, eu poderia encontrá-la. Eu me renderia a este buda vivo e ele me apontaria o caminho.
Então, descobri que Osho não estava mais fisicamente presente. Naquele dia, me lembro de ter chorado amargamente. Tinha perdido a rara oportunidade de conhecer um iluminado ainda vivo.
E, após um período de decepção, fui me recompondo lentamente. Passei a lidar com o que me restava. Continuei a ler e me dispus a trilhar o caminho da meditação. Um caminho, obviamente, solitário. Mas era tudo o que eu tinha.
Com o passar do tempo, algo foi acontecendo. Minha necessidade de fazer perguntas foi se aquietando. Embora nenhum mestre não estivesse fisicamente presente, “eu” estava me tornando presente. Era o que me restava: estava me tornando o meu próprio mestre. No passado, queria me encontrar com buda. Teria ido para os quatro cantos do planeta para encontrá-lo. Não obstante, buda estava dentro de mim. Silencioso, como era de se esperar. Obviamente, quanto mais agitado eu estava, menos poderia percebê-lo.
Hoje, sinto que meu trabalho é deixar que este buda possa florecer. Algo de muito significativo vem acontecendo, desde então. Não tenho mais pressa. Não me sinto mais pressionado a encontrar nada. Minha busca terminou. Já alcancei o meu destino. Agora, apenas tenho que me aprofundar. É como um radiestesista com suas varetas, à procura de um veio d’água no campo. Num dado momento, suas varetas começam a tremer, como que dizendo: “Ei, aqui abaixo temos água, pode cavar!”. Sim, agora, as varetas estão tremendo. Bem aqui, logo abaixo de mim mesmo, tem água em abundância. Estou cavando. Sem pressa. Beberei desta água no tempo certo. E poderei saciar a minha sede.”
Sucesso e Felicidade Para Você

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Carta para um suicida

Internauta escreve:
“Estou desempregado, perdi meu casamento e já não vejo mais futuro para mim. Pelo fato de ter fracassado tanto em minha vida já tentei o suicídio três vezes. Estou sem rumo e não sei o que fazer de minha vida. O que você pode dizer para alguém neste estado?”
Querido X,
não bastasse todos os fracassos que teve ao longo de sua história, você ainda tenta o suicídio. Este é o fracasso dos fracassos, é o fim da linha. Não existe fracasso maior do que a tentativa de suicídio, principalmente quando esta tentativa é fracassada (caso contrário, não estaria me escrevendo).
Mas, quer saber, eu compreendo o que pode ter acontecido. Levamos nossa vida muito a sério. Sabemos de jovens estudantes japoneses que tomam veneno por não terem conseguido uma vaga no vestibular. Sabemos de executivos americanos que pulam de um prédio por perder o emprego. Sabemos de radicais religiosos que explodem o próprio corpo em nome de uma guerra “santa” para acabar com a vida de infiéis. Tudo isto faz parte do condicionamento global em que todos nós estamos inseridos. A idéia de que você tem que acertar sempre e de que tem que saber todas as respostas e de que nunca pode errar. Isto é pura estupidez.
Veja só: a vida é um vasto campo de infinitas possibilidades… mas alguma coisa aconteceu em sua história e fez com que você não enxergasse uma outra alternativa. As opções existem. Sempre existem. Suicídio não precisa ser a última opção. Quando tudo der errado em sua vida, você pode rasgar seus documentos e se mudar para uma tribo indígena de alguma floresta perdida. Pode adotar um novo nome e começar uma nova fase do zero. Ou pode se inscrever como voluntário para trabalhar em alguma missão humanitária na Somália. Eles precisam de muita gente por lá, sabe, e um voluntário a mais seria de grande valia. Ou, então, pode ficar exatamente onde está e decidir que vai recomeçar. Pode chamar as pessoas mais próximas, pedir perdão pelos erros e fracassos que cometeu ao longo dos últimos anos e abrir o jogo, dizendo que está totalmente perdido e que precisa de ajuda para recomeçar. Está vendo? Opções existem, sempre existem. Você nunca deve se esquecer disso.
A vida é como uma ponte, é só um lugar para se passar. Enquanto está atravessando a ponte, aproveite. Somos todos turistas neste pequeno mundo e tudo o que nos cerca é transitório e passageiro. Então, por que se preocupar tanto assim?
Olho para minha própria vida e constato que a minha história pessoal é a somatória de fracassos sobre fracassos, com alguns acertos ao longo de meu caminho. Claro que, os poucos acertos que tive compensaram os inúmeros erros. Mesmo porque, com todos estes erros, adquiri mais experiência e maturidade para acertar na tentativa seguinte. Porém, se tivesse que acabar com minha própria vida a cada dúzia de fracassos que acumulava, já não estaria aqui neste mundo a muito tempo. Então, pare de valorizar demais os seus fracassos e deixe esta bobagem de suicídio de lado. Por causa de decisões erradas ou de juízos equivocados, você cometeu erros em sua história pessoal mas, quer saber, todos nós já cometemos erros e isto não é motivo para desistir.
Proponho que coloque objetivos mais elevados em sua vida. Por exemplo, decida, a partir de agora, que está neste mundo para colher novos aprendizados. Decida que não vai desistir desta experiência enquanto está aqui e que vai tirar o melhor proveito possível de cada nova história que vivenciar, de cada novo dia que tiver. Sucesso ou fracasso, isto não importa. O que importa é o aprendizado que vai colhendo ao longo dos dias. Coloque também como objetivo o propósito de se tornar uma pessoa melhor, mais humana, mais amorosa, mais desapegada. Decida que irá dedicar parte de seu tempo para ajudar outras pessoas a também viverem melhor. Seja voluntário em alguma causa social. Isto tudo vai te fazer bem. Você não é tão pobre assim que nada tenha para oferecer para outras pessoas.
Declare para você mesmo que este é um novo momento. Pare de ser o coitadinho e de ver a vida apenas em preto-e-branco. Considere que existe um plano cósmico para ti. Você apenas não descobriu ainda qual ele é. Com o tempo, irá descobrir.
Tem uma frase que eu repito sempre para mim mesmo todos os dias: “Hoje recomeço novamente”. Há um tempo atrás, uma internauta me escreveu: “Chris, ‘recomeçar novamente’ é uma redundância, basta apenas a palavra recomeçar”. Mas eu insisto: “Hoje recomeço NOVAMENTE”, no sentido de que todos os dias temos que recomeçar e recomeçar. Não apenas uma ou duas vezes, mas todos os dias de nossa vida. Recomeçar de novo e de novo e de novo. Levante-se, olhe para o caminho que tem à sua frente e recomece – novamente. A vida é um eterno recomeçar. Só não vai funcionar se você não quiser que funcione. Está em suas mãos. Abandone o papel da vítima e comece a viver.
Sucesso e Felicidade Para Você!

Entrevista

Abaixo, transcrevemos a entrevista que a jornalista Juliana Montararo teve com o Chris Allmeida em 10/03/2011.
JULIANA MONTANARO: Chris, comecemos com uma pergunta bem simples: Quem é afinal o Chris Allmeida?
CHRIS ALLMEIDA : Definir a si próprio não é uma tarefa fácil. Mas eu gosto de me definir pela minha missão. Dessa forma, posso dizer que o Chris Allmeida é um cara que veio ao mundo para orientar outras pessoas a se darem bem na vida.
J.M. : E de que forma isto é feito?
C.A. : No passado eu atuava no Instituto Darma, uma entidade terapêutica e educacional que fundei na cidade de Campinas. Foram 12 bons anos de trabalho duro e dedicação para as pessoas. Realizava atendimentos como psicoterapeuta e ministrava cursos e palestras o tempo todo. E antes disso, mantinha um Centro  de Desenvolvimento Humano na cidade de Marília. Porém, com o advento da era digital, desde meados de 2010 mudei radicalmente o rumo de minha atuação. Passei a atuar em tempo integral pela Internet e hoje só ministro cursos e palestras presenciais quando sou convidado.
J.M. : E é possível transformar a vida das pessoas pela Internet?
C.A. : Se eu acreditasse que sou EU quem está mudando a vida das pessoas, diria que não é possível. Mas não acredito nisso. Acredito que é a própria pessoa que transforma sua vida. Ela apenas precisa de um empurrão ou de uma direção. Neste caso, eu e mais os milhares de seguidores que tenho em meu site estamos muito satisfeitos com este trabalho. Antes eu atendia apenas o público de Campinas. Hoje, tenho pessoas do mundo inteiro que frequentam minhas palestras online.
J.M. : E que empurrão é esse?
C.A. : Veja só: eu não ajudo ninguém a nada. Meu papel no mundo não é esse. Muitos interpretam mal estas minhas palavras mas o fato é que eu sou um orientador, não um “ajudador”. O que faço é simplesmente apontar caminhos, oferecer ferramentas e soluções práticas por meio de meus cursos e produtos virtuais. Além disso, procuro mostrar exemplos de vida.  Se eu não vivo ou não coloco em prática as coisas que falo, então tudo perde o sentido.
J.M. : Você se considera um exemplo de vida?
C.A. : O que posso dizer é que vivo muito bem, obrigado! Para mim, exemplo de vida não é uma pessoa perfeita, um santo ou um mártir. Exemplos de vida são pessoas comuns que, em sua vida ordinária conseguem realizar coisas extraordinárias. Veja só o meu caso: Meus talentos são limitados, minhas habilidades são restritas… Não sou o cara mais legal do mundo, nem o mais bonito, nem o mais inteligente, nem o mais nada… apenas coloco amor em tudo aquilo que faço e procuro manter o foco. Com isso obtenho bons resultados: Tenho uma saúde maravilhosa, um relacionamento afetivo vibrante e construí minha própria independência financeira.
J.M. : Por falar nisso, é verdade que você já se aposentou, mesmo não tendo completado 40 anos ainda?
C.A. : Depende do que você entende por aposentadoria. Se você entende aposentadoria como receber um salário fixo do INSS, não, não estou aposentado. Mas já conquistei minha independência financeira. Meu trabalho hoje me gera uma renda automática o tempo todo de tal forma que, enquanto conversamos aqui, alguém está neste momento adquirindo algum produto ou serviço que desenvolvi e – consequentemente – gerando renda para mim. Sabe, eu sempre trabalhei com afirmações positivas. E mesmo quando estava total e completamente endividado, dizia para mim mesmo o tempo todo: O meu ganho aumenta a cada dia, independente de eu estar trabalhando, brincando ou mesmo dormindo. E isto, hoje, se tornou realidade. Posso estar em qualquer lugar do mundo, posso estar na praia ou no interior de São Paulo visitando meus pais. Independente do que eu faça, onde quer que eu esteja, meu rendimento aumenta a cada dia.
J.M. : A que atribui isso? Sorte? Afinal, este é o estilo de vida que muitas pessoas desejaria obter…
C.A. : Não me fale uma coisa dessas. Ao longo de minha vida fui um dos caras mais azarados do planeta. Quase tudo o que eu fazia dava errado, raramente conseguia completar uma coisa que eu começava, passei muitas privações, passei fome em determinadas fases de minha vida – sim, literalmente não tinha o que comer. Mas sempre acreditei que a riqueza estava dentro de mim e que seu mantivesse o foco e a perseverança em meus projetos, um dia eu iria vencer na vida. Então, não atribuo minha atual situação ao fator sorte, mas ao fator disciplina mental e confiança nos meus projetos.
J.M. : Você falou antes de iniciarmos esta entrevista que estava agora se dedicando a escrever seus livros. Como é isso?
C.A. : Já tenho dois livros publicados mas eles são completamente desconhecidos para o grande público. Na verdade, não valorizo muito estas duas obras iniciais pois foram apenas ensaios. Eu queria sentir na prática como era a tarefa de escrever e publicar um livro. Então o fiz. Porém, os livros que quero dedicar ao mundo estão por vir muito em breve.
J.M. : Qual é sua formação?
C.A. : Nunca gostei de afirmar que fui formado em algo e nunca me defino pelas escolas que estudei. Não acredito nisso. Enquanto eu viver, estarei estudando, aprendendo e reelaborando meu conhecimento. No sentido prático, ao longo de minha vida estudei filosofia e teologia em seminário católico. Fui frade católico por bons 5 anos de minha vida na Congregação dos Irmãos do Sagrado Coração. Depois, estudei licenciatura de psicologia na Unimar, fiz um ano de história na FAFI e estudei Filosofia Pura na Unesp de Marília e na Unicamp aqui em Campinas. Mas digo com todas as palavras: Não foi o conhecimento acadêmico que me transformou naquilo que sou hoje. Ao longo de minha vida tive a oportunidade de conviver com grandes mestres. Estes sim foram os verdadeiros colaboradores na construção de meus princípios e de minha visão de mundo.
J.M. : E por que saiu do seminário? Você abandonou a vida religiosa de uma vez por todas?
C.A. : Sai do seminário pura e simplesmente por questões afetivas. No seminário descobri que não conseguiria viver no celibato. Admiro quem o consiga, mas isso não funcionava para mim. Estava no despontar de minha juventude e sempre fui apaixonado pela beleza das mulheres.  E sobre a vida religiosa… hoje não professo mais uma fé católica no sentido tradicional da palavra. Até mesmo pela força de meu trabalho, tive que aprender a dialogar com espíritas, budistas, evangélicos, judeus, umbandistas, dentre outros… Aliás, também tive mestres de outras correntes filosóficas e espirituais diferentes da fé cristã. Mas, sim, mantenho uma agradável amizade com alguns padres conhecidos. Já, quanto a minha religiosidade, cultivo uma espiritualidade própria e minha conexão com o plano espiritual diz respeito a mim mesmo e a mais ninguém.
J.M. : Quais são seus planos daqui para frente?
C.A. : Pretendo continuar escrevendo. Em breve teremos novidades. Além disso, continuarei produzindo as reprogramações mentais e outras ferramentas de transformação oferecidas no meu site pois sei que isto está beneficiando um número muito grande de pessoas. Todos os dias, quando acesso meu email, recebo comoventes depoimentos de pessoas que estão conquistando suas metas e alcançando resultados acima do esperado. Isso realmente energiza o meu dia e mantém meu astral em alta. Até já pensei em publicar estes depoimentos no meu site mas penso que alguns veriam como algo forjado, mesmo porque teria que manter sigilo sobre  a identidade daqueles que me escreveram. Além disso, continuo como sempre fiz oferecendo cursos e palestras para grupos em diferentes localidades.
J.M. : Você conseguiria definir em algumas palavras a essência de seus ensinamentos?
C.A. : Basicamente, procuro mostrar para as pessoas que se elas estão sofrendo, isto assim acontece por decisões erradas que foram tomadas no passado. Procuro lembrá-las de que elas são responsáveis pelos seus próprios destinos. Insisto na idéia de que não adianta reclamar e por a culpa de suas decepções em alguém. Se quero que algo mude, sou eu é quem preciso tomar uma atitude. Também procuro destacar sempre a idéia de que não podemos viver uma vida suprindo as expectativas daquilo que os outros pensam a nosso próprio respeito. E, por fim, a idéia de que aquilo que estou vivendo é um produto daquilo que construí primeiro dentro de mim mesmo. No fundo, acho que essa é uma pergunta muito difícil pois, de momento em momento vou me reinventando e priorizando algumas questões que julgo serem importantes.
J.M. : Alguma mensagem especial para concluir esta conversa?
C.A. : Sempre é possível mudar para melhor. Sempre é possível sair de uma situação de angústia, de estresse, de privação e tornar sua vida uma experiência incrivelmente bela e feliz. Porém, as coisas só acontecem quando você dá o primeiro passo, define o que quer da vida e paga o preço para alcançá-lo. Ficar esperando as coisas acontecerem para ver no que vai dar nunca foi um bom negócio. Aliás, foi assim que transformei minha vida. O mundo não é um lugar tão justo quanto desejávamos. Ninguém vai bater na sua porta e te recompensar porque você é bonzinho. Assim sendo, cada qual tem que fazer o seu melhor para alcançar os seus próprios resultados. Acho que é isso: Decisão, Foco e Ação.